segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Josué


Josué

O nome Josué, (Nm 13.16), é composto pela abreviação do nome divino (e pelo vocábulo “salvação”. Literalmente significa “Salvação deYahweh“, ou “Yahweh é Salvador”. O nome “Josué”, no Antigo Testamento, corresponde a “Iēsous”, “Jesus”, em o Novo Testamento (At 7.45). Daí a razão pela qual Jesus conquistou vitoriosamente o céu, pela vitória sobre o pecado
Josué era chamado originalmente de Oséias (Nm 13.8; Dt 32.44), entretanto, seu nome fora mudado por Moisés em Cades (Nm 13.16). Oséias significa “salvação”, todavia, seguindo a prática hebréia e semítica de mudar o nome a fim de ratificar a mudança de posição ou destino, Moisés, influenciado pelo Espírito de Deus, muda o nome do primogênito da tribo de Efraim Com a mudança do nome, altera-se também a função e a responsabilidade do indivíduo diante do Senhor e do povo israelita. 
O livro de Josué é a continuação, poderíamos dizer do Pentateuco. Moisés morreu na terra de Moabe, contemplando a terra prometida. A Josué, seu sucessor, coube a missão de dirigir o povo de Israel através do Jordão e na terra prometida. A maior parte do livro descreve a conquista de Canaã e a divisão da terra entre as tribos de Israel. Depois da queda de Jericó e de Ai, e da capitulação de Gibeon, na região central de Canaã, Josué teve de enfrentar duas coligações sucessivas de estados cananeus, uma na região meridional capitaneada pelo rei de Jerusalém, e a outra no norte, sob as ordens de Jabim em Hazor. Contando com a ajuda divina Josué pôde conquistar tanto o sul como o norte, e distribuir a terra entre as tribos. Contudo, formaram-se bolsões de resistência, e cada uma das tribos teve a responsabilidade de ocupar a terra que lhe foi designada. O Livro de Josué registra a história de Israel desde a nomeação de Josué como sucessor de Moisés até sua morte aos 110 anos de idade.

Autor:
O título do livro indica que Josué é seu personagem principal. O livro em si mesmo é anônimo, embora exista sólida evidência interna de que foi escrito por uma testemunha ocular dos muitos acontecimentos aí descritos. Em sua forma atual, porém, o livro é posterior a Josué, cuja morte registra. A conquista de Debir por Otniel e de Laís pelos danitas ocorreu depois da morte de Josué
O livro talvez tenha sido escrito por um dos "anciãos que ainda sobreviveram" depois de Josué, que empregou o material escrito pelo próprio Josué (24:26; leia também 24:1-25).



Precedido por
Moisés
Sucedido por
Otniel

II. Josué, um líder escolhido por Deus
III. Josué, um líder conforme a providência de Deus
IV. Qualidades do caráter de Josué
A AÇÃO
Os fatos do livro de Josué descrevem períodos que se iniciam com a morte de Moisés e terminam com a morte de Josué. O registro inicia onde o de Deuteronômio termina. 
1) Preparação e Travessia do Jordão (1-4)
2) Redenção de Raabe (2.12-21; 6.22-25)
3) Pecado de Acã (7)
4) A divisão do Território (13-22)
5) Morte e Sepultura de Josué (24)
O propósito do livro, porém, não é friamente histórico, mas moralizador, vendo na história o “dedo” de Deus, o apoio e confirmação divina no heroísmo dos obedientes e o castigo providencial do pecado e da rebelião.

A conquista de Canaã
Conforme o relato do livro, após a morte de Moisés, Josué entra na terra de Canaã, atravessando milagrosamente o rio Jordão. Sob a orientação divina, os israelitas conquistam a fortificada e temida cidade de Jericó, cujas muralhas vieram a ser derrubadas enquanto o povo tocava as trombetas. A partir dessa vitória estratégica, ocorrem várias batalhas nas quais, quase sempre, os israelitas saíam vencedores. Outras cidades importantes como Ai também são tomadas e Josué vence a vários reis, demorando em torno de sete anos para ocupar parcialmente a terra prometida.
Livros Históricos: Josué ... etc Estes livros tratam da conquista da terra prometida, Canaã, e do estabelecimento da nação de Israel naquele território. Israel teve que desempossar vários povos da terra e esses povos, obviamente, se tornaram inimigos viscerais do povo eleito. No resumo do Pentateuco vimos que Deus estabeleceu Sua lei no seio do povo de Israel e que a relação de Deus com o povo se daria através dela. Deus exigia de seu povo obediência à Sua lei, com promessas de bênçãos e por outro lado a desobediência traria maldições (ver Dt 11.26,27,28). Da obediência dependeria o sucesso de Israel como nação, na terra prometida. De Josué até Ester, são 12 livros que revelam os altos e baixos da história do povo escolhido. Apesar da extensão textual a tônica do relato é quase sempre a mesma, ou seja, sempre que Israel demonstrava fé em Deus e obediência a Sua lei alcançava vitórias sobre seus inimigos e havia prosperidade na terra; por outro lado, quando não havia fé e a lei era desobedecida Israel sofria derrotas clamorosas e a maldição se estabelecia na terra (Conforme Moisés houvera profetizado, ver Dt11.26,27,28). No livro de Josué deve-se destacar os seguintes fatos: A fé e a coragem de Josué que liderou a conquista de Canaã por Israel, a travessia do Rio Jordão (Que a exemplo do Mar Vermelho as águas também se abriram), a queda das muralhas de Jericó, a parada do Sol e a repartição da terra entre as tribos de Israel. No livro de Juízes após a morte de Josué, Israel passou a ser liderado por Juízes, destacam-se neste período, Gideão, por sua valentia, Jefté, por sua valentia e também pelo fato de ter sacrificado a própria filha em holocausto, Sansão por sua prodigiosa força e seu casamento com Dalila. O livro de Rute conta a história de Rute, uma mulher moabita que se asilou no seio do povo de Israel e veio a se casar com um homem chamado Boaz, da tribo de Judá, do casal formou-se a linhagem do rei Davi e do Senhor Jesus. Nos livros I e II Samuel destacam-se a fé de Anna, que era estéril, mas que alcançou o milagre e deu à luz Samuel, o próprio Samuel, juiz e profeta em Israel, Saul, o primeiro rei de Israel, notável em seus feitos iniciais, principalmente nas batalhas, mas sofreu grande decadência por não obedecer à voz de Deus, seu sucessor, o rei Davi, homem segundo o coração de Deus, de grande fé e valentia, derrotou o gigante Golias e todos os outros inimigos e consolidou, militarmente, Israel na terra prometida.
Nos livros I e II Reis destacam-se o rei Salomão, filho de Davi, que alcançou de Deus sabedoria e riqueza e se tornou o homem mais sábio e mais rico de todos os tempos, em seu reinado Israel alcançou o apogeu como nação e foi o país mais importante na época, mais tarde Salomão desobedeceu a Deus e teve uma triste decadência, ele e a nação, destacam-se a construção do Templo de Deus, os profetas Elias, que foi arrebatado em vida, e Eliseu, os dois protagonizaram milagres importantes, a divisão de Israel em dois reinos, Judá ao sul e o próprio Israel ao norte, a invasão do reino de Judá pelo rei do Egito, Sisaque e a pilhagem do Templo (Ocasião em que provavelmente foi roubada a Arca da Aliança e nunca mais se soube dela, alguns acreditam que foi levada para a Etiópia) (Ver IICr 12), a decadência espiritual de Israel e Judá, seu conseqüente enfraquecimento e a derrota contra Nabucodonosor, que levou os povos cativos para a Babilônia, onde permaneceram por 70 anos. Os livros I e II Crônicas são como que uma repetição de I e II Reis, porém com algumas diferenças conceituais e acessórias. Os livros de Esdras e Neemias tratam do retorno do cativeiro, da reconstrução do Templo e de Jerusalém e do restabelecimento do Culto. O livro de Éster narra a história de uma mulher hebréia que, durante o período de cativeiro de seu povo Israel, achou graça diante do rei Assuero, que mantinha o povo cativo, e foi desposada por ele, devido ao grande prestígio que tinha perante o rei, Éster consegui livrar o povo de Israel de um verdadeiro genocídio que tinha sido tramado por Hamã , um dos principais do rei. É importante destacar nesse período dos Livros Históricos a presença da Arca da Aliança e de Deus e dos anjos dando suporte espiritual aos israelitas nas suas vitórias, bem como dos profetas, que falaram em nome de Deus e entre outras coisas previram acontecimentos importantes, como o profeta Jeremias sobre o retorno de Israel do cativeiro, na época do rei Ciro da Pérsia.

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