JACOB
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Aquele que segue nos calcanhares de alguém; suplantador.
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(Gn 25:26; Gn 27:36; Os 12:2-4). O segundo filho gémeo de Isaque e Rebeca. É provável que tenha nascido em Laai-roi quando o seu pai tinha 59 anos e Abraão 159. Tal como o seu pai, Jacó era de uma disposição gentil e calma e quando cresceu, seguiu a vida de pastor, enquanto o seu irmão se tornou num caçador empreendedor. Porém, o seu comportamento para com Esaú mostrou muito do seu egoísmo mesquinho e da sua astúcia (Gn 25:29-34).
Quando Isaque tinha cerca de 160 anos, Jacó e a sua mãe conspiraram para enganar o velho patriarca (Gn 27), tendo em vista transferir o direito à primogenitura para ele. O direito à primogenitura assegurava àquele que o possuísse:
1º) - uma posição superior na sua família (Gn 49:3)
2º) - uma porção dobrada da herança paterna (Dt 21:17);
3º) - o sacerdócio da família (Nm 8:17-19);
4ª) - a promessa da semente na qual todas as nações da terra seriam abençoadas (Gn 22:18).
Logo após ter adquirido a bênção do seu pai (Gn 27), Jacó consciencializou-se da sua culpa e, com medo da fúria de Esaú, seguiu a sugestão de Rebeca e foi enviado para Harã, que ficava a 640 Km ou mais dali, a fim de procurar uma mulher entre os seus primos, a família de Labão, o Sírio (Gn 28). Aí ele encontrou-se com Raquel (Gn 29). Mas Labão só consentiu que ele se casasse com a sua filha, depois que Jacó o servisse por sete anos. Para Jacó, aqueles anos “foram poucos dias, pelo muito que a amava”. Mas quando os sete anos acabaram, Labão enganou astuciosamente Jacó e deu-lhe a sua filha Leia. É provável que Jacó tivesse cumprido outros sete anos de serviço, antes de conseguir casar-se com a sua amada Raquel. A mágoa, a desgraça e as várias provações que se seguiram durante o resto da sua vida, na providência retributiva de Deus, foram como que uma consequência desta dupla união.
No fim dos quatorze anos, Jacó desejou voltar para junto dos seus pais mas, a rogo de Labão, ele ficou com ele por mais seis anos, cuidando dos seus rebanhos (Gn 31:41). Ele, então, juntou a sua família e possessões “a fim de ir ter com Isaque, o seu pai, que habitava na terra de Canaã”. Labão ficou zangado quando ouviu dizer que Jacó partira em viagem e perseguiu-o, alcançando-o em sete dias. O encontro foi doloroso. Após muitas recriminações e censuras dirigidas contra Jacó, Labão acabou por se acalmar e, tendo-se despedido das suas filhas, volta para casa, em Padã-Arã. Agora, toda a ligação dos Israelitas com a Mesopotâmea chega ao fim.
Logo depois da partida de Labão, Jacó encontra-se com um grupo de anjos, como se estes viessem cumprimentá-lo pelo seu regresso à Terra Prometida (Gn 32:1,2). Ele chamou àquele lugar Maanaim, i.e., “o acampamento duplo”, provavelmente o seu próprio acampamento e o dos anjos. A visão dos anjos era um duplicado daquela que ele tivera em Betel quando, vinte anos antes, o viajante cansado e solitário, a caminho de Padã-Arã, viu os anjos de Deus subindo e descendo pela escada que chegava ao céu (Gn 28:12).
Ele, então, ouve, com consternação, dizer que o seu irmão Esaú se aproximava com um bando de 400 homens para se encontrar com ele. Em grande agonia mental, ele prepara-se para o pior. Ele sente que agora deve depender somente de Deus e entrega-se a ele numa sincera oração. Envia, então, uma presente magnânimo a Esaú, “um presente para o meu senhor Esaú do teu servo Jacó”. A família de Jacó passa o rio Jaboque mas ele fica para trás, passando uma noite em comunhão com Deus. Enquanto assim ocupado, aparece-lhe um em forma de homem, que luta com ele. Nesta misteriosa luta, Jacó vence e como memorial, o seu nome é mudado para Israel (o que lutou com Deus); e ao lugar onde isto aconteceu, ele deu o nome de Peniel, “pois,” disse ele, “eu vi o Senhor face a face e a minha vida foi preservada” (Gn 32:25-31).
Após uma noite ansiosa, Jacó prosseguiu o seu caminho, hesitante enfraquecido pelo conflito, mas forte, por estar seguro do favor divino. Esaú encontrou-se, então, com ele. O seu espírito de vingança tinha-se acalmado e os dois irmãos encontraram-se como amigos e pelo resto das suas vidas mantiveram relações amigáveis. Após uma breve estadia em Sucote, Jacó continuou a sua viagem e armou as suas tendas perto de Siquém (Gn 38:18); mas com o tempo e sob a direcção divina, ele mudou-se para Betel, onde erigiu um altar a Deus (Gn 35:6,7) e onde Deus lhe apareceu, renovando com ele o concerto abraamico. Enquanto viajava de Betel para Efrata (o nome cananeu dado a Belém), Raquel morreu ao dar à luz o seu segundo filho - Benjamim (Gn 35:16-20), quatorze ou quinze anos após o nascimento de José. Ele, então chegou à antiga residência da sua família, em Manre, encontrando o seu pai Isaque moribundo. A completa reconciliação entre Jacó e Esaú é vista na sua união no enterro do patriarca (Gn 35:27-29).
Pouco tempo depois, Jacó sofre profundamente com a perda do seu filho José, por causa da inveja dos seus irmãos (Gn 37:33). Segue-se a história da fome e das sucessivas idas ao Egipto para comprar trigo (Gn 42), que levaram à descoberta do há muito perdido José e da ida do patriarca para o Egipto, com toda a sua casa, em número de setenta almas (Ex 1:5; Dt 10:22; At 7:14), a fim de habitarem na terra de Gosen. Aqui Jacó, “depois de ter navegado num agitado oceano, encontra finalmente um porto tranquilo, onde todas as melhores emoções da sua natureza foram gentilmente exercidas e grandemente dispensadas” (Gn 48). À medida que o fim dos seus dias se aproximava, ele reúne os seus filhos junto ao seu leito para poder abençoá-los. Ao dizer as suas últimas palavras, ele repete a história da morte de Raquel, embora se tivessem passado quarenta anos, tão ternamente como se tudo tivesse acontecido no dia anterior; e quando ele acabou “de dar os mandamentos a seus filhos, encolheu os seus pés na cama e expirou” (Gn 49:33). O seu corpo foi embalsamado, levado com grande pompa para a terra de Canaan e enterrado junto da sua mulher Leia na cova de Macpela, de acordo com o que ele ordenara. É provável que o seu corpo embalsamado ali permaneça até aos dias de hoje (Gn 50:1-13).
A história de Jacó é mencionada pelos profetas Oséias (Os 12:3,4,12) e Malaquias (Ml 1:2). Em Mq 1:5, o nome é um sinónimo poético de Israel, o reino das dez tribos. Existem, para além da menção ao seu nome juntamente com o dos outros patriarcas, distintas referências a incidentes da sua vida nas epístolas de Paulo (Rm 9:11-13; Hb 12:16; Hb 11:21). Faz-se ainda referência à sua visão em Betel, à sua posse da terra de Siquém em Jo 1:51; Jo 4:5,12; e à fome que o fez dirigir-se ao Egipto em At 7:12.
JOSÉ DO EGITO É um relato que envolve traições, deslealdades familiares, perdões e bênçãos... Começa quando José é vendido como escravo por seus irmãos invejosos; escondendo este ato desleal de seu pai Jacó, os irmãos disseram-lhe que José havia sido atacado por uma fera selvagem no campo; enquanto isso José é vendido por seus primeiros compradores a Potifar no Egito, o qual era oficial do Faraó e capitão da Guarda. José, apesar de suas desventuras, contava Com a bênção de Jeová e logo caiu nas graças deste capitão que o promoveu e lhe outorgou toda sua a confiança, deixando em suas mãos o cuidado de sua casa, já que a bênção de Deus se estendia até Potifar. Mas um dia, a esposa deste capitão, tratou de seduzir a José, aconselhando-lhe que se deitasse com ela, o que José se negou prontamente a fazer, apesar do assédio constante exercido por esta mulher, que depois, por despeito, o acusa de tentativa de estupro, incitando a fúria de seu esposo contra José, que é enviado ao cárcere; durante seu estadia na prisão, José interpreta o sonho de dois presos, o que alguns anos após lhe permite interpretar um sonho do Faraó, pois nenhum dos sábios da corte havia conseguido desvendá-lo, causando uma grande inquietação no soberano. O sucesso conseguido por José o fez ganhar a confiança da primeira autoridade do país recebendo honrarias e o cargo de Governador do Egito... A história é riquíssima em exemplos e ensinamentos; novamente O Gênesis, primeiro livro bíblico entrega-nos chaves que entram em conflito com nosso lógico e racional modo de converterá pensar e nos fala de um propósito divino em um plano que por diferente caminhos convergirá no único propósito ...Com esta história culmina o primeiro livro da Bíblia, com as profecias de Jaco sobre seus filhos (12 tribos), a morte posterior do patriarca e de José. |
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Resumo de Jacob
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Os Dons do Espírito Santo
Os Dons do Espírito Santo
A Palavra da Sabedoria.
Categoria: Revelação.
Descrição: O Dom da Palavra da Sabedoria é um Dom que se encontra na categoria dos dons de revelação, ou seja, dons que trazem conhecimento de algo que está na mente de Deus, e que é revelada aos homens através do Espírito Santo.
Propósito: O propósito de Deus através do Dom da Palavra da Sabedoria é revelar aos seus servos os seus planos e propósitos. A vontade de Deus é que todos os que O buscam e O temem sejam informados daquilo que o Senhor pretende fazer em relação às coisas futuras.
Característica: A principal característica do Dom da Palavra da Sabedoria é a revelação futurística, identificamos a manifestação do Dom da Palavra da Sabedoria sempre que uma revelação apontar para o futuro.
Definição do Dom da Palavra da Sabedoria:
Não se trata da Sabedoria no sentido de ser sábio; como se trata de um Dom de revelação e por ser sobrenatural, O Dom da Palavra da Sabedoria é uma manifestação de um fragmento da Onisciência do Todo Poderoso. Quando Deus dá sabedoria para alguém dizemos que a pessoa é sábia ou tem sabedoria, mas quando Deus dá uma Palavra da sua própria Sabedoria, então entendemos que Deus deu uma revelação de fatos que só Ele sabe.
Operação do Dom: Existe uma grande diversidade nas operações do Dom da Palavra da Sabedoria, pois o Espírito Santo é quem opera esse Dom segundo a sua vontade. Vejamos alguns exemplos:
- Através de visões.
- Através de sonhos.
- Através de profecias.
- Através de visitações angelicais.
- Através de sinais na natureza.
- Através do testemunho interior (voz do Espírito Santo no homem interior).
- Através de atos proféticos.
- Etc.
b) A Palavra do conhecimento.
Categoria: Revelação.
Descrição: O Dom da Palavra do Conhecimento é um Dom que se encontra na categoria dos dons de revelação, pois se trata de um dom que traz revelações dadas por Deus de forma sobrenatural.
Propósito: Através do Dom da Palavra do Conhecimento, Deus poderá permitir segundo a sua vontade, que os seus servos tomem conhecimento de fatos que estão encobertos e que são revelados para cumprir determinados propósitos. Ex: Revelar os segredos dos corações dos homens para que Ele seja glorificado.
Característica: A principal característica do Dom da Palavra do Conhecimento é trazer revelações de fatos ocorridos no passado ou que estão ocorrendo no tempo presente dos homens.
Definição do Dom da Palavra do Conhecimento:
O conhecimento que o homem adquire pelos seus próprios meios não é uma manifestação do Dom da Palavra do Conhecimento, pois não se trata de uma revelação sobrenatural. Todos os nove dons do Espírito Santo são operados sobrenaturalmente, portanto o Dom da Palavra do Conhecimento é um dom espiritual que traz conhecimento apenas das coisas que o Espírito santo quer revelar para cumprir um propósito específico.
Operação do Dom: Os dons do Espírito Santo são operados sobrenaturalmente e de diversas maneiras, pois o Espírito Santo é quem os opera de acordo com a sua própria vontade. Exemplos:
- Através de visões.
- Através de sonhos.
- Através de profecias.
- Através de visitações angelicais.
- Através de sinais na natureza.
- Através de testemunho interior (voz do Espírito Santo no homem interior).
- Através de atos proféticos.
- Etc.
c) O Discernimento de espíritos:
Categoria: Revelação.
Descrição: O Dom do discernimento de espíritos é um dom que revela manifestações de espíritos que se movem na dimensão espiritual, os quais podem ser angelicais, demoníacos ou até mesmo humanos.
Propósito: Um dos propósitos na operação desse dom é identificar a ação de espíritos malignos revelando suas identidades e seus planos de destruição. Através desse Dom Deus tem frustrado muitos planos e projetos de satanás contra a vida de muitas pessoas, cidades e até mesmo países.
Definição do Dom: Discernir é identificar com clareza as manifestações que ocorrem no mundo espiritual seja por espíritos celestiais como anjos ou por espíritos malignos, anjos caídos e demônios. Através desse Dom também é possível discernir manifestações de espíritos humanos quando estes estão sendo manipulados por espíritos malignos.
Operação do Dom: A operação do Dom do discernimento de espíritos ocorre somente pela vontade de Deus e nunca pela vontade do homem. Quando alguém diz que vê ou ouve espíritos a toda hora é bem provável que essa pessoa precise passar por um processo de libertação na alma que está cativa e oprimida por espíritos familiares. Através desse Dom também é possível discernir a presença de Deus, de anjos ou de demônios sem vê-los, isso ocorre quando Deus permiti que nossos sentidos espirituais sejam abertos tornando possível cheirar, ouvir e sentir no mundo espiritual.
d) O Dom da Fé especial:
Categoria. Manifestações de Poder.
Descrição: O Dom da Fé especial é um Dom de operação do Poder de Deus que faz acontecer algum milagre extraordinário. Normalmente esse Dom é manifestado em ocasiões especiais e somente opera pela vontade de Deus.
Propósito: O propósito principal na manifestação de todos os dons de Deus é atrair a atenção das pessoas para Deus e glorificar o Senhor Jesus. Portanto o Dom da Fé especial quando é operado pelo Espírito de Deus trará honras e glórias ao Senhor Jesus e nunca para os homens.
Definição do Dom: O Dom da Fé especial não pode ser confundido com a fé comum que vem pelo ouvir a Palavra. A fé normal é algo que quando a recebemos se torna nossa possessão, por isso Jesus disse: Tende fé em Deus!... Não é assim em relação ao Dom da Fé especial, esse tipo especial de fé pertence ao Espírito Santo e Ele dá ao homem somente em ocasiões especiais quando o Senhor quer realizar algo extraordinário como no caso da ressurreição de mortos, intervenções na natureza (Josué ordenando ao Sol e a lua), andar por sobre as águas, etc.
Como essas coisas não são comuns de acontecer e não acontecem sempre, então é preciso mais do que a fé simples para realizá-las é preciso ter uma fé especial.
Operação do Dom: O Dom da Fé especial é operado pelo Espírito Santo, portanto não adianta ao homem querer alcançar esse tipo de fé pelo seu próprio esforço. As manifestações do Dom da Fé especial ocorrem quando menos esperamos, elas normalmente ocorrem quando exercitamos nossa fé comum dando o primeiro passo. Há duas maneiras de o Espírito Santo manifestar esse Dom:
Ativamente: Quando a pessoa é usada para realizar o milagre. Ex: Josué quando ordenou ao sol que parasse.
Passivamente: Quando a pessoa é usada para receber o milagre. Ex: Daniel na cova dos leões.
e) O Dom da Operação de Maravilhas.
Categoria: Manifestações de Poder.
Descrição: O Dom de Operação de Maravilhas como o próprio nome já diz é uma operação das maravilhas de Deus, está relacionado às manifestações sobrenaturais e impressionantes que estão além da compreensão e do entendimento do homem e da ciência. Ex: O mar vermelho que se abriu, as pragas do Egito, etc.
Propósito: As operações de maravilhas são operadas pelo Espírito Santo de acordo com a vontade de Deus para cumprir um propósito específico, ou em muitos casos para revelar a Glória de Deus. Normalmente essas manifestações ocorrem através de sinais na natureza, como terremotos (não destruidores, ex: Paulo e Silas na prisão), fogo que cai do céu (Elias no monte Carmelo), etc.
Definição do Dom: O Dom da operação de maravilhas não é necessariamente um dom para curar, mas para demonstrar a grandeza de Deus através de sinais e prodígios que ocorrem na natureza, ou em nosso mundo físico e material.
Operação do Dom: Esse Dom é operado para revelar a Glória e o Poder de Deus de forma extraordinária, e o Espírito Santo opera sempre em harmonia com a vontade de Deus e não do homem. Quando alguém tenta forçar uma manifestação desse dom sem o consentimento de Deus acaba ficando frustrado, pois Deus nunca manifestará o seu Poder para engrandecer ao homem e sim a Cristo.
Exemplos Bíblicos de algumas manifestações do Dom de operação de Maravilhas:
- As pragas do Egito.
- A abertura do Mar Vermelho.
- O fogo que desceu do céu no monte Carmelo.
- Jesus andando por sobre as águas.
- A multiplicação dos pães e peixes.
- A transladação de Filipe para Azoto.
f) Os Dons de curar.
Categoria: Manifestação de Poder.
Descrição: Esse é o único dos nove dons do Espírito Santo onde a palavra Dons aparece no plural, isso significa que existe uma diversidade de dons para curar, assim como existe uma diversidade de doenças e enfermidades para serem curadas.
Propósito: O propósito desse dom como o nome diz é curar as pessoas que sofrem por causa das doenças e enfermidades que afligem seus corpos.
Definição do Dom: Dons de curar são habilidades que o Espirito Santo concede aos seus servos para curar pessoas enfermas de uma forma sobrenatural e eficaz. Como a palavra está no plural entendemos que esses dons são distribuídos para a igreja de acordo com a vontade de Deus e os que recebem esses dons se tornam uma espécie de “especialista” na cura de doenças especificas. Assim como na medicina existem especialistas para atenderem casos em que se especializaram (ex: Cardiologista, fonoaudiólogo, dentista, ginecologista, etc) assim também o Espírito Santo concede aos seus servos habilidades para certas áreas especificas. Tem pessoas que têm o dom para curar pessoas cegas, outras para curar paralíticos, outras para curar cancerosos, etc.
Claro que isso são apenas especialidades, não quer dizer que aquele que tem o dom para curar cegos, só vai curar cegos no seu ministério e nada mais, mas a cura dos cegos será o mais evidente.
Operação do Dom: Não existem regras para as manifestações dos dons de curar. Por causa da diversidade das operações desses dons, muitos são usados por Deus de maneira diferente e alguns casos de maneira estranha que não estamos acostumados a ver. Por ex: Jesus aplicando barro nos olhos do cego, aplicando saliva na língua do gago, etc. Já ouvi casos de pessoas que curaram enfermos dando soco, tapa, cuspindo, massageando a parte do corpo onde havia tumores, etc. Enfim para Deus não são as regras que manifestará o seu Poder para curar e sim a fé.
g) O Dom da Profecia:
Categoria: Inspiração.
Descrição: O Dom da profecia é um dom de inspiração, isto é, um dom de fala onde o Espírito Santo capacita a pessoa que está sendo usada por Ele a falar de acordo com a inspiração que Deus lhe dá.
Propósito: São 3 os principais propósitos da verdadeira profecia.
- Edificação. Fortalecer a fé, dar novo ânimo, etc.
- Exortação. Chamar a atenção, dar um aviso para algum perigo iminente, repreender, etc.
- Consolação. Confortar, aliviar a dor, dar esperança, mostrar compaixão.
Definição do Dom: Profetizar é falar por inspiração divina com o propósito de trazer edificação, exortação ou consolação para quem ouve. O simples Dom da profecia não traz revelações ou predições futuras, pois não é esse o propósito desse dom.
Quando em uma profecia há predições então entendemos que não está em manifestação somente o Dom de Profecia, mas também o Dom da Palavra da Sabedoria juntamente, ou seja, a simples profecia que deveria somente edificar, exortar e consolar trouxe pela vontade de Deus uma revelação futura por meio de uma Palavra da Sabedoria de Deus.
Operação do Dom: O Dom da Profecia é operado pelo Espírito Santo que inspira seus servos de forma que possam trazer alguma mensagem ou recado de Deus. As manifestações desse Dom podem ocorrer de várias formas, por ex:
- Durante uma pregação. Quando a palavra pregada começa a tratar com pessoas individualmente sem que o pregador saiba disso.
- Durante uma oração. Isso normalmente ocorre quando alguém está orando em línguas e de repente recebe a inspiração para falar no próprio idioma ou quando há interpretação das línguas.
- Por inspiração. Quando a palavra vem ao coração, mas que não é falada ao mesmo tempo, são profecias que Deus dá e que cabe ao que a recebeu transmiti-la ou não ao destinatário. Esse tipo de profecia acontece quando a palavra não pode ser pronunciada em público ou quando Deus quer que somente aquele que a recebeu fique sabendo da informação recebida.
Esse tipo de profecia exige maturidade e muita responsabilidade de quem as recebe, pois se não souber transmiti-la com sabedoria e no tempo certo poderá trazer confusão e muito transtorno.
- Através de uma visitação angelical. Nesse caso o Dom do discernimento de espíritos também está em operação, pois quem está recebendo a mensagem pode ver o anjo ou ouvir a sua voz.
- Através de sonhos. Deus na sua soberania pode trazer mensagens ou recados como Ele quiser, mas não é a forma comum de Ele falar, essas são manifestações que ocorrem de vez em quando.
h) O Dom de variedade de línguas:
Categoria: Inspiração.
Descrição: O apostolo Paulo disse: “Ainda que eu falasse na língua dos anjos e dos homens...”. O Dom de variedade de línguas é a capacidade dada pelo Espírito Santo para falar em línguas desconhecidas não necessariamente na língua dos anjos, mas em línguas e dialetos falados pelos homens no mundo inteiro.
Propósito: Deus na sua soberania pode usar alguém para falar com outra pessoa de língua diferente para manifestar sua Glória e seu Poder. Esse é um dos propósitos do Dom de variedade de línguas. Ex. Quando alguém está orando em línguas em um culto público e de repente começa a falar numa língua estrangeira. Ex: Um pastor Brasileiro que somente fala o Português sendo usado por Deus para trazer uma mensagem em Alemão para uma pessoa que veio da Alemanha visitar o Brasil e que estava presente naquele culto.
Definição do Dom: Aquele que fala em variedade de línguas, não é necessariamente um “poliglota”, pois os poliglotas aprenderam a falar em diversas línguas naturalmente estudando. No caso do Dom da variedade de línguas não há nenhum tipo de conhecimento humano sobre aquilo que está sendo dito, falar na língua dos anjos ou dos homens sem nunca ter aprendido o idioma em uma escola é a marca evidente da operação desse Dom.
Operação do Dom: O Dom da variedade de línguas é uma inspiração dada pelo Espírito Santo e somente opera através da fala. Ficar de boca fechada ou recusar-se a falar em línguas estranhas impedirá o Espírito de Deus de operar esse Dom.
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POR ONDE DEVEMOS INICIAR A EVANGELIZAÇÃO?
POR ONDE DEVEMOS INICIAR A EVANGELIZAÇÃO?
Na carta aos Hebreus 12.16 e 17, recomenda a Palavra, que, Ninguém seja fornicário ou profano, como Esaú, que, por um prato de manjar, vendeu o seu direito a primogenitura, e querendo ele ainda herdar a benção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrima o buscou.
Esse foi o resultado pela desobediência do homem no Éden, Deus o expulsou do Paraíso que havia formado para ele viver eternamente, e colocou anjos vigiando o caminho da árvore da vida, que é o paraíso que Cristo prometeu ao homem que estava crucificado ao seu lado, pela aspersão do seu próprio sangue. Por isso, Esaú pecou, e quando veio o arrependimento, não achou lugar para alcançar o perdão.
O homem estava destituído da glória do Senhor (Romanos 3.23), e olhou Deus desde os Céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que O buscasse, e não viu um justo, nenhum sequer (Salmos 53.2 e 3), porque o homem estava morto na maldição do pecado.
Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (Gálatas 4.4 e 5). A promessa do Messias para restaurar a Israel estava estabelecida.
Esse retrospecto visualizando o homem depois do pecado no Éden, o qual se encontrava sem lugar para arrependimento e sem esperança para a salvação, se fez necessário para elucidar o questionamento de alguns irmãos que não sabem por onde devemos iniciar a evangelização. E apesar da aparente simplicidade, o tópico é de uma profundidade extraordinária, vamos meditar na Palavra.
A princípio, hoje vivendo a era da graça, o Senhor mandou pregar o Evangelho (Marcos 16.15), porque a salvação virá pela doutrina preceituada por Jesus Cristo no Novo Testamento (I Coríntios 15.1, 2), mas o tema da pregação inicial para evangelização, é de fundamental importância para uma evangelização eficaz, pois, são os primeiros ensinamentos que irão permancecer no coração do principiante.
E meditando na palavra, conhecemos o legado do profeta João Batista, enviado de Deus como um anjo, o qual apareceu no deserto pregando o batismo do arrependimento para remissão dos pecados (Marcos 1.1-8), e foi por Deus designado à preparar o caminho que Jesus iria percorrer.
João Batista exerceu um ministério de uma grandiosidade admirável, o qual foi por Cristo considerado o maior entre os nascidos de mulher (Mateus 11.11) e o único a receber o Espírito Santo ainda no ventre da mãe (Lucas 1.39-45). O seu ministério era especificamente desbravar a trajetória do Mestre, anunciando o arrependimento, batizando e aconselhando aos pecadores que se arrependessem, para perdão dos pecados.
E no Evangelho do apóstolo João 1.28, 29, descreve que João Batista continuava batizando em Betânia, da outra banda do Jordão, viu Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
E, tendo Jesus recebido o batismo de João e ungido pelo Espírito Santo de Deus (Mateus 3.13-17), foi conduzido ao deserto pelo Espírito, jejuou por quarenta dias e quarenta noites. Sentiu fome, sendo tentado pelo diabo, o repreendeu.
Voltou Jesus para a Galiléia, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali, e o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Observe que o Senhor Jesus ratificou a obra iniciada por João Batista, sendo a sua primeira pregação, o arrependimento, porque era chegado o Reino de Deus (Marcos 1.14 e 15). E em Lucas 5.32, disse Jesus: Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento
O que também confirma que a evangelização deverá ser iniciada pelo arrependimento,
vem no dia de Pentecostes, Atos 2.37-39, onde Pedro, cheio do Espírito Santo, pregou a multidão e, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.
A palavra de Deus, instrui que ao iniciarmos uma evangelização, devemos começar pregando o arrependimento, porque pelo arrependimento, vem a conversão, pela conversão será acrescentado a fé, e través da fé o selo da promessa para a salvação da vida eterna (Efésios 1.11-13, 2.8 e Atos 16.31).
Porque o arrependimento é imprescindível à conversão, é o primeiro grande passo ao ouvir o chamado do Senhor, pelo seu Espírito Santo (Apocalipse 3.20), o qual vos convencerá à rejeição do pecado e produzirá o nascimento de uma nova criatura (João 3.1 a 7), porque o nascer de novo é a maior obra de Deus na alma humana para herdar a vida eterna.
E ao recebermos o selo da promessa para a salvação através do Espírito Santo, estamos libertos da obra do pecado, recebemos um coração novo, dotado de amor, perdão, fé, bondade, santificação e perseverança para uma vida eterna com Jesus Cristo e todos os seus santos anjos.
São inúmeras as referências bíblicas sobre o tópico, e uma das que mais se destacam consta no capítulo 3 de João, ocasião em que um príncipe judeu chamado Nicodemos foi ter com Jesus a noite, e Oreconheceu como Mestre vindo de Deus para salvar o homem do pecado, porem respondeu-lhe Jesus:
Aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. Perguntou Nicodemos: Mestre como pode um homem nascer sendo velho? Por ventura poderá entrar novamente no ventre de sua mãe e nascer?
Então lhe disse Jesus: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te maravilhes de ter dito, necessário vos é nascer de novo.
Considerem a grandeza da sabedoria do Senhor Jesus Cristo, que não disse sobre a necessidade do novo nascimento a um ladrão, um crápula ou a uma prostituta, os quais sobrecarregados de pecado necessitavam de uma mudança radical e urgente, mas admoestou justamente a um homem de conduta ilibada, temente a Deus, religioso, zeloso da lei de Moisés, príncipe dos Judeus, o qual trazia consigo a certeza que Cristo verdadeiramente era o Filho de Deus.
Porem, para herdar a vida eterna, aquele homem, com todos esses atributos, encontrava-se nas mesmas condições dos demais pecadores, porque lhe faltava o essencial para alcançar a salvação: O arrependimento, a conversão, e a fé para sepultar o velho homem pecaminoso, e produzir o novo nascimento pela aspersão do sangue do Senhor Jesus Cristo.
O nascer da água é o arrependimento, e o nascer do espírito a conversão, a fé para crer verdadeiramente no sacrifício de Cristo na cruz, para remissão dos pecados, crer na ressurreição de Cristo para a salvação da vida eterna. Obediência aos mandamentos do Senhor Jesus para fazer somente a sua vontade e recebê-Lo como único e suficiente Salvador da sua vida.
O Arrependimento e a conversão nos fazem uma nova criatura, porque o Espírito Santo de Deus passa a habitar em nós, e nos regenera da obra da carne e do pecado. Quando despojamos da natureza pecaminosa do velho homem que jazia sob os cuidados da carne, ganhamos um novo coração, porque libertos estamos das obras da carne e do pecado. A nova criatura é inclinada para o fruto do Espírito, a santificação, provando a boa palavra de Deus, o dom celestial, sendo participante do Espírito Santo e das virtudes do século futuro.
E aquele que não nascer de novo, não pode ter domínio sobre a carne e o pecado. O velho homem, governado pela carne servindo ao pecado, estava separado da comunhão com Deus. Mas, aonascer de novo, está liberto do poder do pecado e da morte, para viver segundo a vontade de Deus. Uma vez restabelecida a paz com Deus pelo sangue de Cristo, isto é, Deus está em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, pôs em nós a palavra da reconciliação.
No capítulo 5 da carta aos Coríntios, a palavra do Senhor descreve que conhecendo o temor do Senhor, também somos conhecidos por Deus, o qual deu o seu Filho a morrer por todos, para que os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo, porque se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.
E para alcançar a salvação para a eternidade, não basta apenas ser religioso e compromissado com as doutrinas institucionais, não basta a palavra do Senhor entrar no entendimento humano ou na sabedoria material. É preciso muito mais, é indispensável o arrependimento,
a conversão, abrir a porta para Cristo entrar no seu coração para fazê-lo uma nova criatura lavada e remida no sangue do Cordeiro de Deus, porque em nenhum outro há salvação.
Deus seja eternamente louvado e o seu amado Filho glorificado.
PROFECIAS E REVELAÇÕES SEGUNDO AS ESCRITURAS.
PROFECIAS E REVELAÇÕES SEGUNDO AS ESCRITURAS.
Sempre que meditamos no Antigo Testamento, conhecemos a forma peculiar que o Senhor Deus tratava com os seus Profetas, falando ao seu povo através deles, os quais tinham a incumbência de PROFETIZAR ao povo a vontade de Deus. Descreve a bíblia, que as PROFECIAS de Deus vinham sempre em sonhos, visões, e até pessoalmente, como consta o livro de Números 12.8, observem: Disse o Senhor: Boca a boca falo com Moisés, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do Senhor.
Vamos conhecer o significado das palavras que fundamentam o nosso estudo, segundo os dicionários bíblicos e a palavra de Deus:
PROFECIA: A mensagem de Deus anunciada por meio de um PROFETA a respeito da vida espiritual e moral do seu povo (II Pedro 1.20, 21). As profecias tratam da predição do futuro, mas geralmente se prendem às necessidades presentes das pessoas.
REVELAÇÃO: Desvendar mistérios e segredos de Deus. Inspiração sobrenatural em que Deus faz conhecer a sua vontade pelo Espírito Santo (Atos 20.23 e 21.4, 11).
O relato das sagradas escrituras apresentado na carta aos Hebreus 1.1, narra que na antiguidade, Deus falava muitas vezes e de muitas maneiras, aos nossos pais pelos profetas, mas hoje, a nós fala pelo seu Filho, o que fora confirmado pelo Senhor Jesus, que declarou: A Lei e os Profetas duraram até João (Lucas 16.16).
Desde então, vivemos a era da Graça, porque Jesus disse: Eu vou, mas não vos deixarei órfão, eis que enviarei o meu Espírito Santo, ele vos convencerá do pecado e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.
Essa profecia teve cumprimento no Novo Testamento relatado décadas após a ascensão de Jesus Cristo ao Trono do Pai, tudo divinamente revelado pelo Espírito Santo aos seus Apóstolos e Discípulos, os quais relembraram as palavras do Senhor Jesus e as registraram nos livros da Nova Aliança as obras maravilhosas por Ele realizadas no decorrer do seu ministério, apresentadas nos quatro primeiro livros, o Evangelho, como também nas demais escrituras.
As PROFECIAS referenciadas no Novo Testamento do Senhor Jesus, deixaram de ser uma prática habitual como era costume freqüente de Deus no Antigo Testamento para falar aos povos pelos profetas, porque hoje, não existe mais a figura do profeta (Lucas 16.16) para intermediar e manifestar ao povo a vontade de Deus, justamente porque vivemos a era da Graça, e todo aquele que crê no Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador, é ungido pelo seu Espírito Santo e está capacitado espiritualmente a interceder a Deus, sempre em nome do Senhor Jesus, ainda que não saiba como e o que pedir, pois, o Espírito Santo conduzirá as suas petições ao Trono de Glória de Deus, até com gemidos inexprimíveis (Romanos 8.26).
Mesmo assim, ainda existem muitas igrejas que usam as PROFECIAS e REVELAÇÕES na prática cotidiana, como presciência, mas desde o Antigo Testamento, o Senhor Deus já alertava os povos sobre as profecias mentirosas, meditem:
No livro de Deuteronômio 18.20-22, disse o Senhor: O profeta que presumir soberbamente de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenho mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, o tal profeta morrerá. Se disseres no teu coração: Como conheceremos a palavra que o Senhor não falou?
Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; mas com soberba a falou o tal profeta.
O Senhor falou também pelo profeta Jeremias 23.16-26, dizendo: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam; ensinam-vos vaidades e falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor.
Não mandei os profetas; todavia, eles foram correndo; não falei a eles; e eles profetizaram. Mas, se estivessem no meu conselho, então, fariam ouvir as minhas palavras ao meu povo, e o fariam voltar do seu mau caminho e da maldade das suas ações. Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei! Sonhei!
E ainda em Jeremias 29.8,9, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos que sonhais, porque eles vos profetizam falsamente em meu nome.
O Senhor faz revelações imprescindíveis para que hoje não sejamos enganados, Ele fala abertamente dos profetas mentirosos que fazem o povo errar revelando profecias de vaidade porque falam da visão do seu coração, e não da boca do Senhor. Mas o Senhor faz uma indicação importante para que saibamos discernir se a profecia foi dita por Ele ou veio da vaidade do profeta, observem quando Ele disse: Como conheceremos a palavra que o Senhor não falou?
Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e a profecia não se cumprir, esta é profecia que o Senhor não falou; mas com arrogância a falou o tal profeta.
Outra recomendação importante para confirmação da autenticidade da PROFECIA se realmente foi inspirada pelo Espírito Santo de Deus ou se veio pelo engano do homem, é ficar atento quanto ao resultado final que conduzirá essa PROFECIA.
Se o final da PROFECIA revelada for conduzido para edificação e crescimento da vida espiritual do crente, para honra e glória de Deus, certamente a profecia veio de Deus. Porem se o conteúdo dessaPROFECIA for direcionado para as prosperidades materiais para deleite e gloria do homem, pode repreender, porque é terrena, material e diabólica.
Porque no Evangelho de Cristo não há uma só referência de promessa de prosperidade material para aqueles que lhes são fieis, o Senhor Jesus tem algo melhor e infinitamente superior a toda riqueza deste mundo. Ele nos envolve na sua graça, também dá paz ao nosso espírito e ainda nos oferta a vida eterna para os dias vindouros. Este é o galardão para aqueles que esperam pela vinda do Senhor.
As PROFECIAS citadas na palavra, verdadeiramente são produzidas pela vontade de Deus e se cumprem na íntegra, porque a palavra de Deus não volta para si vazia. Diferentemente das PROFECIASproferidas por muitos pregadores contemporâneos que banalizaram esse dom maravilhoso e passaram a falar segundo a vaidade do seu coração e acabam errando, porque são geradas pela vaidade de homem.
Portanto amados em Cristo, não guarde no coração nada que não venha da vontade de Deus, porque a palavra diz que enganoso é o coração do homem, e desesperadamente corrupto.
AS PROFECIAS E REVELAÇÕES NO EVANGELHO DE CRISTO
No Capítulo 14 da primeira carta aos Coríntios, como também nas demais escrituras do Novo Testamento do Senhor Jesus, há citações sobre PROFECIA, não somente sobre os segredos de Deus, mas principalmente, o PROFETIZAR aquilo que já está escrito no Novo Testamento.
O PROFETIZAR, como sinônimo da pregação do Evangelho, anunciar os acontecimentos futuros, e principalmente a salvação pelo arrependimento e conversão e a vinda do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo para arrebatar a sua igreja. Vamos meditar:
I Coríntios 14: Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o deprofetizar, porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios.
Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. Eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas.
E, agora, irmãos, se eu for ter convosco falando línguas estranhas, que vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?
De sorte que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os gentios; e a profecia não é sinal para os gentios, mas para os crentes.
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é apreciado.
Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
Falem dois ou três profetas, e os outros apreciem. Mas, se a outro, que estiver assentado, forrevelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos poderão profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
Observem que as PROFECIAS e REVELAÇÕES citadas nos livros do Novo Testamento fazem parte da diversidade de dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo de Deus, segundo a vocação de cada um para o que for útil.
A palavra impulsiona a praticar o dom de PROFECIA muito mais do que o de FALAR LINGUAS ESTRANHAS, porque o dom de PROFECIA é mais proveitoso a igreja do que o de FALAR LINGUAS ESTRANHAS, e compara os resultados decorrentes dos benefícios desses dons.
Porque o dom de PROFECIA aqui citado não são adivinhações, nem previsões para o futuro, mas é o ide de Marcos 16.15, e refere-se à pregação do Evangelho, a PROFETIZAR o que já está escrito na palavra de Deus por inspiração do Espírito Santo, porque o que fala língua estranha fala a Deus, mas o que PROFETIZA fala a igreja, e, se todos estiverem falando em línguas estranhas e entrar alguém que não conheça a palavra poderão até dizer que estão todos loucos, mas estiverem todos profetizando, isto é, revelando a palavra do Senhor descritas nos livros do Novo Testamento, por todos é apreciado.
E na segunda carta universal de Pedro 1.20, 21, relata que a PROFECIA aqui citada, se refere à pregação do Evangelho do Senhor Jesus, já estabelecida por inspiração do seu Espírito Santo. Observem:
Sabendo primeiramente isto: que nenhuma PROFECIA da Escritura é de particular interpretação, porque a PROFECIA nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Como também em Apocalipse 1.3 disse Jesus: Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta PROFECIA, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
Portanto, as últimas PROFECIAS reveladas sobre as coisas de Deus atinentes aos acontecimentos futuros, como também toda doutrina para igreja de Cristo, encerram-se com o apóstolo João na ilha de Patmos, desde então toda e qualquer nova PROFECIA como doutrina acrescentada, divergindo do que já está escrito sob a vontade do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, torna-se uma falsa PROFECIA.
Episódio semelhante está ocorrendo com as REVELAÇÕES, existem pregadores usando-as como paradigma de presciência, adivinhações (Atos 16.16), o que fere a essência da verdade do Senhor Jesus Cristo, porque isso não tem nenhum vínculo com as REVELAÇÕES vinda do Espírito Santo (Efésios 1.17), porque a REVELAÇÃO verdadeira é a manifestação do próprio Espírito Santo, trazendo a luz o discernimento dos mistérios de Deus para edificação e crescimento espiritual da igreja, segundo a sua vontade. Vamos apreciar:
Evangelho de Lucas 10 21, 22, estando Jesus com os seus discípulos, alegrou-se no Espírito Santo e agradeceu ao Pai, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas (mistérios de Deus) aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos; assim é, ó Pai, porque assim te agradei.
Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Portanto, as REVELAÇÕES são bíblicas, mas não é uma simples palpitação do coração do homem, e não é exclusividade para pastores e dirigentes de igreja, aliás, como disse Jesus, o Pai oculta, esconde as revelações espirituais aos sábios e entendidos (eruditos da cúpula) e as revela aos pequeninos, aos mansos e humildes de coração, como também àquele a quem Jesus quiser revelar, segundo a sua vontade.
Como também Paulo exemplificou dizendo (Gálatas 1.11,12): O Evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens, porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pelaREVELAÇÃO de Jesus Cristo.
É oportuno evidenciar, que não estamos aqui removendo ou mutilando as PROFECIAS eREVELAÇÕES, porque são dons espirituais com fundamento na palavra, mas o intuito é alertar aos irmãos para que não sejam atraídos e sucumbidos pelo mau uso desses dons espirituais, que estão sendo banalizados por muitos pregadores.
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